segunda-feira, 2 de julho de 2007

AIDS um Negócio?







Grandes empresas farmacêuticas têm somado bilhões à custa de milhares de vidas, consideradas “inferiores” pelo mercado, para salvar milhões de outras vidas que possuem capacidade de pagar pelos novos tratamentos desenvolvidos.


Que o capitalismo-industrial é um sistema produtivo sanguessuga não é novidade para mais ninguém, mais transformar propositalmente as necessidades vitais em um meio parasitário de lucro descomunal é desumano.
Pessoas que não tem nem o que comer no dia seguinte (como no caso mais alarmante sob o continente africano) se submete a testes de pesquisas não pela vontade própria como dizem oficialmente (isso torna esse sistema lícito) mais por necessidade.

Aproveitando-se muitas vezes da conivência de governos frágeis, corruptíveis e recheados por uma população desprovida, a indústria farmacoquímica tem o seu quintal de testes com custos mínimos e sem o incomodo da cobertura da mídia dominante.
É esse o sacrifício imposto aos países pobres na América do sul, Ásia e principalmente na colossal miséria Africana que nutre esse sistema homicida e covarde. É o ciclo vicioso onde o sangue se converte em dólares.


A impiedade para com a população-cobaia chega ao absurdo do real.


Existe todo um sistema envolvendo somas elevadas de dinheiro e lobby combinado entre as indústrias farmacêuticas. Governos que facilitam esse mercado de teste em humanos (essa importância em suborno é ínfima quando comparado aos ganhos “investidos”).
É deprimente pensar que sujeitos que participam desse sistema, facilitando esse genocídio, estão ganhando alguns milhares de dólares, permitindo que sua população sofra esses danos atrozes. Políticos colocam cegamente seus interesses pessoais permitindo a sangria de seu povo do qual estes lhe tem confiança, de que eles estão lá para melhorar suas vidas. Como podem dormir tendo esta responsabilidade, agindo dessa maneira?


Se a Ásia é o laboratório de testes de armas dos americanos, a áfrica é o laboratório bioquímico do mundo, afinal onde a vida é mais descartada e mais barata do que a vida dos africanos?


O preço dos remédios de combate a AIDS é muito caro para aqueles que não possuem uma renda adequada e alguns países custeiam a compra destes remédios (coquetéis) para distribuí-los a população que necessita. O problema é que existe uma procura cada vez maior devido ao aumento de portadores da doença, e os preços são muito altos, ocasionando um gasto considerável no orçamento da federação, a proposta ideal seria que houvesse um consenso entre as empresas fabricantes desses coquetéis e os consumidores. Como os investimentos são altos em pesquisas as empresas deveriam obedecer uma regulamentação mundial, onde após alguns anos as patentes desses remédios seriam liberadas (10 anos como prazo médio para que as empresas tirassem o custeio e os empresários-socios-investidores ganhassem alguma coisa), pois estamos tratando de vidas, além do que, não é um caso especifico numa região isolada é uma doença de âmbito mundial.


Já as doenças que assolam somente países pobres, parece não ter muito interesse, porque será?

Simplesmente porque não dá lucro rentável. Pensar que as empresas investem em pesquisas para solucionar doenças é ilusão e faz parte do bom e velho marketing. Se não há retorno não há investimento!

Os remédios para a AIDS devem ser tomados por muitos anos seguidos (isso trás uma renda fixa anual para as empresas), já para doenças tropicais apenas poucas doses são suficientes para solucionar o problema (rapidamente a pessoa se cura e a empresa não vê mais as verdinhas entrando no caixa). “Um lobo em pele de cordeiro”, se os investimentos ajudam a combater a doença é bom, mais se a ajuda porem não gerar renda aos cofres da indústria, não se produz.
Eu não sei o valor percentual exato, mais ao meu ver se gasta mais com o marketing do medicamento do que com a produção dos compostos em sua formula, por isso que os remédios conhecido por genéricos são muito mais baratos pois não gastam tanto dinheiro em propaganda.
A ganância desenfreada das empresas de pesquisas químicas suscita uma visão negativa a essas instituições que são alvos de protestos em diversos pontos do planeta, por isso as indústrias desse setor atualmente estão destinando parte de suas rendas, em doenças tropicais como se fosse uma espécie de bônus, mais esses investimentos estão surgindo exatamente no momento propício para se obter um lucro plausível, até mesmo sua instalação (atual) inicial está próxima do mercado alvo, a Ásia que é atingida cada vez mais por moléstias. Porém o diferencial de hoje para os tempos passados é que o poder aquisitivo asiático está em alta, o que aumenta consideravelmente o retorno almejado pelas industrias.

As empresas farmacoquimica a cada dia se superam, os lucros tampam sua racionalidade social.
Por isso não há interesse de se pesquisar a cura da AIDS para distribuí-la ao mercado, justamente porque a torneira iria fechar e manter minguado os grandes lucros, se algum cientista por ai surgir com tal cura pode ter certeza que não faz parte de nenhuma organização ligada a essas indústrias, e que, se por acaso realmente venha ligada, é visto que já surgiu uma doença mais lucrativa e então pode-se distribuir a cura, já que a “mina” não produz mais ouro.
Doloroso pensar que a cura da AIDS é mais uma questão financeira do que ética e que como seria asqueroso se de fato (e não somente os fortes indícios que apontam para tal) não houvesse interesse firme em "descobrir" a sua cura, já que a existência do comércio-AIDS, sustenta diversos vetores que servem como pilares econômicos e políticos.

Se a real intenção dos investimentos é de fato para a descoberta da extinção e não a morfinização da dita praga, porque manter esse mercado monstruoso ao invés de torná-lo humano?



A AIDS (Síndrome da imunodeficiência adquirida, em inglês)
Estima-se que a doença espalhou-se entre os humanos a partir de 1930 (século XX). Uma das teorias diz que tal enfermidade migrou para os humanos, através do sangue de símios em contato com o sangue de caçadores africanos, mas outra tão provável é que a AIDS é um “vírus artificial” criado em laboratório por próprios humanos que por algum motivo este entrou em contato com a população rural africana; sua epidemia mundial iniciou-se na década de 70 e 80. Estima-se que exista atualmente mais de 40 milhões de pessoas no mundo portadoras do HIV/AIDS e apesar do combate a proliferação da epidemia em diversos países (o Brasil possui um programa-modelo de assistência a doença) expectativas mostram que este número de pessoas infectadas tende assustadoramente a aumentar a cada ano que se passa. Por isso previna-se enquanto é cedo!



Dica de Filme: Alugue o Filme “O Jardineiro Fiel” (excelente filme-drama, onde mostra o lado negro da indústria farmacêutica explorando a população africana para cura de doenças, um filme muito bom que vale a pena conferir)

Informações de prevenção:
http://www.sitioagar.com.br/aids/index.htm
ou
http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMISCEBD192APTBRIE.htm

Site de Combate a AIDS [ONU]
http://www.unaids.org/en/

Vídeo sobre cobaias brasileiras [Malária]
http://br.youtube.com/watch?v=C0TxhtveLGM

Dica: Assista o Filme Jardineiro Fiel.




6 comentários:

Anônimo disse...

Um Absurdo.


é revoltandte esse mercado negro que tira vidas humanas como se fossem uma praga, poir isso que se escondem.

Anônimo disse...

Não sabia disso, isso é muito triste cara, se vc puder colocar mais sobre esse assunto ou sobre a áfrica seria bom.

Anônimo disse...

Já visitei a Africa e realmente é muita pobreza nas vilas e cidades pequenas, nas capitais a situação é como Lima no Peru ou caracas na Venezuela, fora a africa do sul que é bem mais desenvolvida e o que mais me choca é as pessoas não fazerem nada, elas simplesmente se acostumam com a situação.

O que mujito atrapalha tambem é o grande miticismo que existe entre a população africana, eles dizem que os espiritos são responsaveis peça doença e não o ato sexual, apesar de barracas de voluntarios explicando como a Aids é transmitida algumas tribos negam esse conhecimento e a doença se prolifera cada vez mais pelo interior do país (Passei pela Botsuana).

Os voluntarios não chegam nos pontos mais necessitados eles se concentram em alguns pontos estrategios e a populaão interessada é que devem ir até eles, não duvido da boa vontade dos voluntários, mais pelo menos por onde passei me parece que há mais vontade de se fazer do que a solução propriamente dita.

Anônimo disse...

Concordo com vc kara, essas empresas utilizam do dinheiro para manter em silêncio esse mercado, enquanto ganham mares de dolares mundo afora, o caso da Africa é o mais deprimente porque a vida lá é descartada de modo comum.

Para os Gráficos das empresas, Eles são apenas numeros e não gente.

Artigos de História disse...

http://artigosdehistoria.blogspot.com/


mto bom o blog!

acesse o meu quando possível!

Unknown disse...

Infelizmente o mundo capitalista é para poucos e a busca incansável pelo capital chega a prejudicar tantas pessoas que vivem à margem desse sistema. Muito bom o blog, é preciso mesmo incentivar certos debates para que nos tornemos mais críticos. Aproveitando,
somos três estudantes do curso de História da Unicamp e resolvemos criar um blog para diminuir a diferença que existe entre os ensinamentos escolares e universitários. Resolvemos divulgar para a mídia relacionada a esse assunto porque a ponte entre o ensino escolar e o acadêmico faz parte de diversos debates e polêmicas.
Ficaríamos honradas se você acessasse nosso blog. Criamos nele, também, uma página com explicações simples para variados conceitos, tão importantes para entendermos os processos históricos. Criamos um twitter para divulgar as atualizações. @historiando_07
O link é http://historiandonanet07.wordpress.com/
Agradecemos a disposição,
Ana Carolina Machado
Ligia Fornazieri
Paula de Almeida Franco